quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A Caridade Nunca Falha



Um dia um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome. Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida um copo de água.
Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
- Quanto lhe devo?
- Não me deves nada - respondeu ela. E continuou:
- Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse:
- Pois te agradeço de todo coração.
Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte.
Ele já estava resignado a se render e deixar tudo
Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram a cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade. Chamaram o Dr. Howard Kelly.
Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos. Imediatamente, vestido com sua bata de doutor, foi ver a paciente. Reconheceu imediatamente aquela mulher. Determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida. Passou a dedicar atenção especial aquela paciente.
Depois de uma demorada luta pela vida enferma, ganhou a batalha. O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la. Ele a conferiu e depois escreveu algo e mandou entregá-la no quarto da paciente.
Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto de sua vida para pagar todos os seus gastos. Mas finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:
"Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite. Dr. Howard Kelly"
Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz orou assim:
- Graças meu Deus porque teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos.

E você? Já deu seu copo de leite hoje?

A Rosa


John Blanchard levantou do banco, endireitando a jaqueta de seu uniforme e observou as pessoas fazendo seu caminho através da Grand Central Station. Ele procurou pela garota cujo coração ele conhecia, mas o rosto não: a garota com a rosa!

Seu interesse por ela havia começado trinta meses antes, numa biblioteca da Flórida. Tirando um livro da prateleira, ele se pegou intrigado, não com as palavras do livro, mas com as notas feitas a lápis nas margens. A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome do primeiro proprietário: Srta. Hollis Maynell. Com tempo e esforço ele localizou seu endereço. Ela vivia em New York. Ele escreveu-lhe uma carta, apresentando-se e convidando-a corresponder-se com ele.

Na semana seguinte ele embarcou num navio para servir na II Guerra Mundial. Durante o ano seguinte, mês a mês eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta era uma semente caindo num coração fértil. Um romance de companheirismo. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou...
Ela pensava que se, realmente, ele se importasse com ela, sua aparência não importaria...

Quando finalmente chegou o dia (03 anos depois) em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro - 7:00h. da noite na Grand Central Station em New York. "Você me reconhecerá", ela escreveu, "pela rosa vermelha que estou usando na lapela". Então, às 7:00h. ele estava na estação procurando por uma garota cujo coração ele conhecia, mas cuja a face ele nunca tinha visto.

Vou deixar John dizer o que aconteceu: "Uma jovem aproximou-se de mim. Sua figura era alta e magra. Seus cabelos loiros caiam delicadamente sobre seus ombros; seus olhos verdes como água. Sua boca era pequena; seus lábios carnudos e seu queixo tinha uma firmeza delicada. Seu traje verde pálido era como se a primavera tivesse chegado. Eu me dirigi à ela, inteiramente esquecido de perceber que a mesma não estava usando uma rosa. Como eu me movi em direção,um pequeno provocativo sorriso, curvou seus lábios "Indo para o mesmo lugar que eu marinheiro?", ela murmurou. Quase incontrolavelmente dei um passo para junto dela, e então eu vi Hollis Maynell. Ela estava parada quase que exatamente atrás da garota. Uma mulher já passada dos 50 anos, ela tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque sobre o chapéu gasto. Ela era mais que gorducha, seus pés compactos confinavam em sapatos de saltos baixos.
A  garota de verde seguiu seu caminho rapidamente. Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, tão forte era meu desejo de segui-la e tão profundo era o desejo por aquela mulher cujo o espírito, verdadeiramente, me acompanhara e me sustentara através de todas as minhas tribulações.
E então ela parou! Sua face pálida e gorducha era delicada e sensível, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes. Eu não hesitei...Meus dedos seguraram a pequena e gasta capa de couro azul do livro que a identificou para mim. Isto podia não ser amor, mas poderia ser algo precioso. Talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão.
Eu inclinei meus ombros, cumprimentei-a mostrando o livro para ela, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento:

"Sou o tenente John Blanchard, e você deve ser a Srta, Maynell. Estou muito feliz que tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?" O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso:
"Eu não sei o que está acontecendo", ela respondeu, "aquela jovem de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco. Ainda me disse que, se você me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela estaria esperando por você no restaurante da esquina. Me disse que isso era um tipo de teste!".

Anônimo

Barulho da Carroça


Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
 Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai. é uma carroça vazia...
- Como pode saber que a carroça está vazia se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que a carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
- Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz.

Liberte os Pássaros

Essa é uma história verdadeira que veio de Seattle, Washington.Ela ocorreu em 1994 e foi contada por Lloyd Glenn.

"Estou grato pela oportunidade de falar hoje sobre o tema que me foi designado 'A importancia da Frequência ao Templo' irmãos e irmãs, durante nossas vidas somos abençoados com experiências espirituais, algumas são muito sagradas e confidenciais, e outras, embora sagradas, devem ser compartilhadas. No último verão minha família passou por uma experiência espiritual que teve um impacto duradouro e profundo em nós, e sentimos que deve ser compartilhada. É uma mensagem de amor. É uma mensagem de ganhar nova perspectiva e restaurar o equilíbrio apropriado, bem como renovar suas prioridades.

Em humildade, oro para que possa, ao contar essa história, dar-lhes um presente que recebemos de nosso filhinho Brian em um dia quente de verão no ano passado.

No dia 22 de julho eu estava indo para Washington D.C. em uma viagem de negócios. Tudo estava normal até que pousamos em Denver para uma mudança de avião. Enquanto pegava minha bagagem, uma chamada   estava sendo feita para o Sr. Lloyd Glenn, solicitando que procurasse imediatamente um agente da United. Não dei atenção a isto até chegar à porta de saída quando ouvi um jovem perguntado a cada homem se ele era o Sr. Glenn. Neste momento eu sabia que havia algo errado e meu coração começou a bater mais forte. Quando saí do avião um jovem com uma expressão solene veio até mim e disse: Sr. Glenn, houve uma emergência em sua casa. Não sei o que aconteceu, ou quem está envolvido, mas vou levá-lo até um telefone para que possa ligar para o hospital."

Meu coração estava agora pulando, mas a vontade de ficar calmo foi maior. Friamente segui aquele estranho até um telefone distante onde liguei para o número que me foi dado do Hospital Mission. Minha chamada foi transferida para a UTI, onde soube que meu filho de 3 anos havia ficado preso debaixo da porta automática da garagem por vários minutos, e quando minha esposa o encontrou, ele já estava morto. Um vizinho, que é médico, aplicou respiração boca-a-boca, e os paramédicos continuaram o tratamento enquanto Brian era transportado para o hospital. Na hora da minha ligação, Brian estava sendo reavivado e eles acreditaram que ele sobreviveria, mas ainda não sabiam o tamanho dos danos causados ao seu cérebro e ao seu coração. Explicaram-me que a porta havia se fechado completamente sobre seu osso esterno, bem acima do seu coração. Ele havia sido severamente esmagado. Após falar com os médicos, minha esposa informou-me que nosso Bispo e nosso Mestre Familiar estavam lá esperando que os médicos os autorizassem a dar uma benção em Brian. Ela parecia preocupada, mas não histérica, e fiquei mais confortado com sua calma. O voo de volta pareceu durar para sempre, mas finalmente cheguei ao hospital seis horas depois que a porta da garagem fechou. Quando entrei na UTI, nada poderia ter-me preparado para ver meu pequeno filho deitado tão quieto em uma cama branca tão grande com monitores por toda a parte. Ele estava em um respirador artificial. Olhei para minha esposa que estava em pé e tentou me dar um sorriso confortador. Tudo parecia um sonho terrível.

Deram-me todos os detalhes e prognósticos. Brian sobreviveria, e os testes preliminares indicavam que tudo estava bem com seu coração - dois milagres por si mesmos. Mas, somente o tempo poderia dizer se o seu cérebro havia sido danificado. Durante essas horas intermináveis, minha esposa estava calma. Ela me disse que o Bispo havia lhe dado  uma benção tão poderosa e confortadora, que ela sentia que Brian eventualmente ficaria bem. Segurei-me em suas palavras de fé, como se tudo dependesse disso. Durante toda aquela noite e todo o dia seguinte Brian permaneceu inconsciente. Parecia muito tempo desde que saí de casa para viajar no dia anterior. Finalmente as duas da tarde, nosso filho acordou e, sentando-se, disse as palavras mais lindas que jamais ouvi: "Papai, abrace-me", enquanto estendia seus bracinhos para mim. No dia seguinte foi anunciado que ele não apresentava deficiências neurológicas ou físicas, e a história de sua sobrevivência miraculosa espalhou-se por todo o hospital. Vocês não podem imaginar nossa gratidão e alegria. Enquanto levávamos Brian para casa, sentimos uma reverência especial pela vida e amor por nosso Pai Celestial que vem para aqueles que esbarram tão perto da morte. Nos dias que se seguiram havia um espírito especial em nosso lar. Nossos dois filhos mais velhos estavam muito mais próximos de seu irmãozinho. Minha esposa e eu estávamos mais próximos um do outro, e todos estávamos mais unidos como família. A vida passou a ter um compasso menos estressante. A perspectiva pareceu ficar mais focalizada, e ficou mais fácil ganhar e manter um equilíbrio. Sentimo-nos profundamente abençoados. Nossa gratidão era verdadeiramente profunda.

Quase um mês depois do acidente, Brian acordou de seu sono da tarde e disse: "Mamãe, sente-se aqui. Tenho algo a dizer-lhe".
A essa altura de sua vida, Brian usualmente falava pequenas frases, portanto, uma frase tão grande surpreendeu minha esposa. Ela sentou na cama e ele começou essa sagrada e marcante história:

"Você se lembra quando fiquei preso debaixo da porta da garagem? Bem, ela era tão pesada que realmente doeu. Eu te chamei, mas você não me ouviu. Comecei a chorar, então doeu mais ainda. Então os pássaros vieram". "Os pássaros?", minha esposa perguntou espantada. "Sim", ele disse. "Os pássaros fizeram um barulho e voaram até a garagem. Eles cuidaram de mim". "Eles cuidaram?" Ela perguntou. "Sim", ele disse. "Um dele foi te chamar. Ela foi lhe dizer que eu estava preso debaixo da porta".
Um sentimento doce e reverente tomou conta do quarto. O espírito era muito forte, embora mais leve que o ar. Minha esposa percebeu que uma criança de três anos não conhece o conceito da morte e dos espíritos, então ele estava se referindo àqueles serem que vieram ajudá-lo através do véu como "pássaros" porque eles estavam no ar, como pássaros que voam.
"Como eram os pássaros?", ela perguntou. Brian respondeu: "Eles eram tão bonitos. Estavam vestidos de branco, todo branco. Alguns deles estavam de verde e branco, mas alguns só de branco". Minha esposa ficou intrigada porque Brian não sabia como era a cor verde. " Eles disseram alguma coisa?" "Sim", ele respondeu. "Eles disseram que o bebê ficaria bem". "O bebê?" minha esposa perguntou confusa e Brian respondeu: "Sim, o bebê deitado na porta da garagem". Ele continuou: "Você veio e abriu a porta e correu para o bebê. Você disse para o bebê ficar e não ir embora". Minha esposa quase teve um colapso ouvindo isto, pois ela realmente foi e se ajoelhou-se ao lado do corpo de Brian e vendo seu eito esmagado e feições irreconhecíveis, e sabendo que estava morto, ela olhou à sua volta e sussurrou: "Não nos deixe Brian, por favor fique se puder". Quando ouviu Brian dizendo as palavras que havia dito, ela percebeu que seu espírito havia deixado seu corpo e que olhava de cima para baixo, para sua forma sem vida. "Então, o que aconteceu?" ela perguntou. "Nós fomos viajar". "Para muito, muito longe". Ele começou a ficar agitado tentando dizer coisas para as quais não conhecia as palavras. Minha esposa tentou acalmá-lo e confortá-lo. Ele lutou querendo dizer alguma coisa que obviamente era muito importante para ele, mas estava sendo difícil encontrar as palavras. Finalmente seus olhos brilharam ao olhar para um quadro do Templo de Oakland pendurando no quarto. E ele correu para o quadro e gritou: "Eu fui lá!Lá. mamãe". e apontou para o Templo. " E eu fui para outros como este. Existem muitos deles. Eles estão por toda a parte, e eu fui a alguns deles com os pássaros. Nós voamos tão rápidos no ar". Minha esposa respondeu: "Este é um dos templos". "SIM.SIM", ele gritou. "Eu fui nos templos. Eles são tão bonitos mamãe. E existem muitos, muitos pássaros no templo. Muitos estão em gaiolas e eles querem sair, mas não conseguem sair sozinhos. Mamãe, eu tenho que ir ao templo e soltá-los. Ele estão tristes e precisam de mim para soltá-los. Mamãe, você tem que ir lá agora apara soltá-los. E papai também. E todo mundo. Nós temos que soltá-los de suas gaiolas". Minha esposa estava paralisada. Dentro de sua mente um doce espírito a envolveu, mas com uma urgência que nunca havia sentido antes. Ela pensou no mundo espiritual, nos espíritos em prisão que ainda não tiveram as ordenanças feitas por eles. Ela pensou em como Brian havia dito que alguns vestiam verde e branco e o significado daquilo varreu seus pensamentos com esperança e entendimento. Brian continuou falando que os pássaros lhe disseram que que ele tinha que voltar e falar para todo mundo sobre os templos e os pássaros em suas gaiolas. Ele disse que o trouxeram de volta para casa e que um caminhão grande e outro pequeno dos bombeiros estavam lá e também uma ambulância. Um homem estava trazendo o bebê para fora em uma cama branca e ele tentou dizer para o homem que o bebê ficaria bem, mas ele não podia ouví-lo. Ele disse que os pássaros lhe disseram para ir com a ambulância, e que ficariam perto dele. Ele disse que era tão bonito lá e tão calmo, que ele não queria voltar. Então uma luz muito brilhante apareceu. Ele disse que a luz era tão brilhante e quente, e ele amou muito a luz brilhante. Alguém estava na luz brilhante e colocou seus braços em volta dele e disse: "Eu te amo, mas você tem que voltar. Você tem que jogar baseball e falar para todo mundo sobre os templos". Então a pessoa na luz o beijou e disse adeus. Brian entrou na ambulância com dois dos pássaros. A porta da ambulância fechou depois que as pessoas entraram, e então ele disse: "Aí eu vi meus pássaros tão lindos dizerem adeus. Então o som apareceu e e ele foram embora". A hist´ria continuou por mais um hora. Ele nos ensinou que os pássaros estão sempre conosco, mas nós não podemos vermos porque olhamos com nossos olhos, e não os escutamos porque ouvimos com nossos ouvidos. Mas, eles estão lá, e você pode vê-los somente aqui(ele coloca a mão sobre seu coração). Ele sussurram as coisas para nos ajudar a fazer o que é certo porque nos amam muito. Brian continuou dizendo: "Eu tenho um plano, mamãe, você tem um plano. Papai tem um plano. Todos devemos viver nos planos e cumprir nossas promessas. E os pássaros nos ajudar porque nos amam muito".

Nas semana que se seguiram, ele frequentemente nos contava tudo, ou parte da história novamente. A história continuava sempre a mesma. Os detalhes nunca mudavam ou ficavam fora de ordem. Algumas vezes ele adicionava algumas informações que clareava a mensagem que ele já havia dado. Nunca deixamos de ficar admirados como ele podia dar tantos detalhes e falar acima de sua capacidade quando falava de seus pássaros. Aonde quer que fosse, ele falava para pessoas totalmente estranhas que eles deviam ir aos templos. Surpreendentemente, ninguém nunca o olhou de forma estranha quando fazia isso.
Eles sempre o olhavam de forma carinhosa e sorriam. Não é necessário dizer que nunca mais fomos os mesmo desde aquele dia, e oro para que nunca mais sejamos. Minha esposa e eu temos ido frequentemente ao templo desde então, e Brian está sempre nos esperando para ouvir quantos pássaros nos libertamos cada vez que voltamos. Irmãos e irmãs, de todas as mensagens que Brian poderia trazer de volta, ele trouxe esta: Nós temos que ir ao templo e libertar pássaros. Testifico-lhes que as coisas que compartilhei com vocês hoje são verdadeiras. Elas são de valor sagrado. São de consequência eterna para nós e para todos os espíritos que estão aguardando o trabalho que somente nós podemos fazer por eles. Que possamos todos ir ao Templo e Libertar os pássaros - pois é verdadeiramente o trabalho do Senhor e Sua glória, trazer imortalidade e vida eterna ao homem. Eu os deixo essa mensagem, em nome de Jesus Cristo, amem.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Milho de Pipoca

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de Uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que Seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente,vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder O emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, Depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento Diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez Mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua cascaDura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para Si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A Pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo Poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela Mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de Pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a Mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito Delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não Estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida Inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão Dar alegria para ninguém.

O Anel

                   O Anel

-Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo pra nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou:
- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.
- C...Claro, professor, gaguejou o jevem, mas se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender este anel porque tenho que pagar uam dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceitemenos que uma moeda de ouro. Vá e volta com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a ofere algum interessecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou.
O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos.
Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse meu jovem, contestou sorridente.
- Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e quanto ele te dá por ele.
- Mas não importa o quanto ele oferecer, não o venda. Volte aqui com o meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse: - Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
58 MOEDAS DE OURO!!!!!!! Exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com o tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente... O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que ocorreu.
- Senta. Disse o professor e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:
- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor??
E dizendo isso voltou a colocar o anel  no dedo.
- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes no valorizem.
" Ninguém pode te fazer inferior sem seu consentimento."


Autor Desconhecido